sábado, 2 de janeiro de 2010
SOZINHO
Caminhava sozinho nas ruas da amargura
Que nem a sombra queria estar ao meu lado
Aprendi que a senda era longa e a dor era pura
E que o corpo, a mente e a alma podem andar separados
Pensava sozinho sobre um envoltório de depressão
Que até o inconsciente resolveu me abandonar
Aprendi que não existe pior droga do que a inanição
E que o meu alter ego pode estar em qualquer lugar
Navegava sozinho nos mares da solidão
Que nem meu espírito queria andar comigo
Aprendi que aquele que ama de coração
Encontra em todas as partes, um delicioso abrigo
Caminhei, pensei e naveguei
Tão só que estremeço apenas em lembrar
Aprendi que de todos eles ressuscitei
E que sempre é possível um novo recomeçar. (Tadany – 21 03 05)
PS: Para citar este Poema:
Cargnin dos Santos, Tadany. Sozinho. www.tadany.com®
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